Pêra-Manca é um ícone português feito a partir de uvas cuidadosamente colhidas e selecionadas, de vinhas com mais de 30 anos, na região do Alentejo, em Portugal. Elaborado a partir do blend de Aragonez e Trincadeira, descansou ainda por mais 48 meses em garrafa antes de ir para o mercado. Cheio de camadas de aromas, alterna notas de frutas maduras e especiarias, além de um delicado toque tostado. Na boca, é denso e profundo, com acidez perfeita, estrutura de taninos finos e um final frutado e embalado por notas balsâmicas. Pela sua concentração em taninos, cumpriu um estágio em garrafa um pouco superior ao habitual, de forma que, neste momento, apresenta-se num ponto de evolução que permite, desde já, mostrar o seu elevado potencial, deixando para os anos que se seguem a possibilidade de acompanhar um infindável conjunto de nuances que só os grandes vinhos possibilitam”, diz em nota Pedro Baptista, Diretor da Fundação Eugénio de Almeida e enólogo da Adega Cartuxa.
Cada garrafa do Pêra-Manca 2015 apresenta um sistema de segurança que permite ao consumidor garantir a sua autenticidade. Trata-se de um código único, associado à utilização de uma imagem holográfica e um QR Code, elaborados pela Imprensa Nacional Casa da Moeda – empresa portuguesa responsável, entre outras funções, pela produção de publicações oficiais e documentos.
A safra 2015 está limitada em 44 mil garrafas e passou 18 meses em balseiros (tonéis de grandes dimensões geralmente com capacidade para mais de 10.000 litros) de carvalho francês. Ali, com temperatura controlada é que ocorreu a fermentação do vinho, contribuindo para a complexidade típica do Pêra-Manca.
Vinícola
A Fundação Eugénio de Almeida é um dos mais ilustres nomes do Alentejo - e de Portugal. Seus vinhos estão entre os tintos e brancos alentejanos mais apreciados tanto no país como no exterior – e especialmente no Brasil. Rótulos como Vinea, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e o mítico Pêra-Manca foram determinantes para colocar o Alentejo na rota do vinho mundial, ocupando diversas faixas de preço! A Fundação Eugénio de Almeida possui nada menos que 400 hectares de vinhedos distribuídos em quatro propriedades na subregião de Évora. As castas típicas são as vedetes, entre elas, as brancas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto, e as tintas Trincadeira, Aragonez e Casteão.